sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A inocência perdida

Ao ler o post da M.R. fez me lembrar a minha própria adolescência...

Todos nós já passamos por aquela fase de rebeldia, de insatisfação com tudo (acho que ainda tou?!), de afronta, de irreverência, queremo-nos diferençar de toda a gente, a passagem de criança para adolescente...

Na verdade passei essa fase para ai desde dos 15 aos 17/18 anos...

A fase em que comecei a fumar, a fase em que de vez em quando fumava erva, fase em que inclusivamente fui apanhada na escola a fumar erva atrás do pavilhão, fase em que era respondona aos professores, em que conversar sobre a noitada do fim de semana era bem mais interessante que estar a ouvir fala de Fernando Pessoa...

Quem já não sentiu isso?

A fase em que os namoros, saidas à noite, intervalos na conversa a fumar eram tão mais importantes que estar atenta às aulas...

Mas mesmo nessa fase uma coisa sempre tive em mente... Há limites... e quando ultrapassamos esse limite pomos tudo em causa... E é essa consciência dos limites que me fez e ainda faz recuar em muitas situações... a percepção que os nossos actos tem consequências hoje e sempre é algo imprescindivel para teres noção até onde podes ir...

Sugeri à M.R. que mostrem um filme, video que o ponham em contacto com a realidade em que vivem as pessoas que tomam o caminho que o irmão do namorado dela está a tomar... Ás vezes choques de realidade são necessários e doem... Mas o que doi torna-nos mais fortes... É a nossa postura na vida que define o que a nossa vida será...

Afinal... a vida é o que fazemos dela certo?

M.O. 


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